For Fun

Sete pecados capitais cometidos nas caixas automáticas

As transmissões automáticas revolucionaram a indústria automóvel e raro é o lançamento de um modelo que não inclua, pelo menos, esta opção. Mas da mesma maneira que estas caixas facilitam a condução, os condutores também podem evitar cometer alguns pecados capitais na sua utilização.

As caixas automáticas revolucionaram a indústria automóvel, sobretudo, a partir da década de 90, quando se verificou a sua democratização nas linhas de produção. Atualmente, é raro o modelo que não inclua, entre as suas opções, uma variante com transmissão automática no seu lançamento. O objetivo destas transmissões é facilitar a vida ao condutor, nomeadamente, em subidas e filas – e muito mais. Mas nem sempre os automobilistas zelam devidamente pela “saúde” das caixas automáticas. Eis os sete pecados capitais mais cometidos.

1- Engrenar a posição R ou P em andamento!
Quem nunca passou do D para o R, numa manobra feita à pressa? Ou vice-versa? Este é um pecado grave e que prejudica muito a caixa automática e/ou os seus componentes. Ao mudar de marcha em movimento, é a transmissão que cumpre a função de parar o veículo. A reparação de uma caixa automática, de resto, é muito mais cara do que um jogo de pastilhas de travão.

2- Colocar no P antes de imobilizar o veículo!
É um pecado muito parecido. Se o veículo for novo, muito provavelmente, não o deixará cometer, uma vez que recorrerá a sensores de velocidade para bloquear esta ação. Caso o automóvel não tenha tal sensor e o condutor mantenha esse mau hábito, habilita-se a causar danos irreparáveis na transmissão. O modo P foi concebido para impedir que o veículo ande por si. Não para pará-lo em andamento. No P, a posição fica travada, por isso, as rodas não se movem. Ou fazem-no com muita dificuldade, o que pode desgastar ou partir o pino que trava o eixo da transmissão, ligado às rodas.

3- Acionar posição N ao parar num semáforo!
Pecado muito comum por condutores que não gostam de colocar o pé no travão quando param num sinal vermelho. Quando o veículo está em ponto morto não se tem controlo sobre o mesmo. Se for necessário fazer alguma manobra de emergência poderá não haver tempo. Mais. Caso tenha colocado no N e se esquecer, quando o sinal mudar para verde, arrancará em falso, acelerará e queimará mais combustível desnecessariamente.

4- Fazer as descidas em modo N!
Existe a ideia generalizada de que fazer uma descida com o automóvel desengatado economiza combustível. Mas não deixa de ser um erro com aspetos mais nocivos do que positivos. Descer em N faz com que o condutor tenha um menor controlo sobre o automóvel – pouco mais pode fazer do que diminuir a velocidade. Não vai conseguir acelerar se for preciso. O motor ficará a trabalhar com uma rotação mínima. E a bomba de óleo trabalha muito mais devagar quando o veículo está no ponto N. Por isso, o motor não arrefecerá tanto quanto devia e poderá mesmo apresentar falhas devido à fricção e ao calor.

5- Acelerar quando estiver parado!
Determinados condutores teimam em acelerar quando o veículo está em N, para, logo de seguida, engrenar o D e arrancar mais rápido. Mas este é um pecado a evitar a todo o custo, uma vez que mais não fará do que danificar as cintas e a embraiagem da transmissão automática. Sempre que as “marchas” são trocadas, recorrem à fricção para mover partes específicas. Ao acelerar em ponto morto, e depois, mudar rapidamente para D, levará a que as cintas e embraiagem se desgastem prematuramente e que deixem de assegurar a fricção. Resultado? A transmissão vai começar a “escorregar” quando estiver engatada.

6- Andar com o automóvel na reserva!
Outro pecado comum é o de andar com o tanque do combustível sempre na reserva. Seja por falta de dinheiro, ou, simplesmente, por falta de paciência para abastecer, o certo é que esta é uma prática comum. E com consequências graves e que podem custar bem mais do que atestar o veículo, sobretudo, nos modelos de caixa automática. Para funcionar corretamente, o automóvel precisa de ter uma pressão de fluido apropriada. Além disso, o combustível mantém diferentes partes do veículo lubrificadas e ajudam a manter o motor saudável. Com o tanque estiver sempre na reserva, estas partes desgastam-se mais depressa do que deviam

7- Deixar entrar água na transmissão!
A entrada de água na transmissão automática, mesmo em pequenas quantidades, poderá causar um estrago considerável. Poderá mesmo danificá-la ao ponto de ter de ser substituída. Quando a água entra na caixa, ela é absorvida pelos materiais de atrito da embraiagem. Isso fará com que a cola que fixa os materiais de atrito dos discos se dissolva. A água enferrujará ainda várias peças de metal da transmissão, encurtando a sua vida útil.

Segue-nos no Facebook!

8