Chamada de ‘bombe’, a droga soma comprimidos ao núcleo cerâmico dos catalisadores triturado e pode deixar os consumidores sem se mover por varias horas ou até mesmo dias.
A capital da República Democrática do Congo lida com uma situação incomum que envolve carros e drogas. Uma nova moda tomou conta de uma das principais cidades do país, Kinshasa, e preocupa as autoridades locais. A novidade entre a população é uma droga derivada de catalisadores dos carros.
Apenas no mês passado, a polícia deteve 100 supostos traficantes que estavam na posse de “bombe”, o nome dado à droga, que significa “poderosa” em lingala, um dialeto local.
O fenômeno atraiu atenção até do presidente do país, Felix Tshisekedi, que afirmou que a situação “exige responsabilidade coletiva de toda a nação”. Cedrick, um jovem de 26, conta mais detalhes sobre a droga que preocupa as autoridades.
“costumávamos beber uísques muito fortes, éramos inquietos e armávamos confusão com as pessoas. Mas o bombe deixa-nos calmos, cansados, ficamos sossegados no nosso canto. Quando o efeito passa, vamos para casa sem incomodar ninguém”, explica o jovem de 26 anos à Reuters.
Contudo os especialistas confirmam que a droga é extremamente perigosa.
